Fixar o tempo: construir para si uma memória de papel, criar arquivos do vivido, acumular vestígios, conjurar o esquecimento, dar à vida a consistência e a continuidade que lhe faltam... (p. 277)
Sentir prazer em escrever: pois escrevemos também porque é agradável. É delicioso dar forma ao que se vive, progredir na escrita, criar um objeto no qual nos reconhecemos. (p. 277)
Philippe Lejeune. O pacto autobiográfico.
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